Que uma péssima comunicação pode causar prejuízos à equipe, a maioria das pessoas sabe ou pressupõe, mas o problema é maior ainda, porque além de afetar as relações, ela afeta também o caixa da empresa. Segundo uma pesquisa realizada nos EUA e Reino Unido pela consultoria em relações públicas Holmes, empresas perdem, em média, R$62,4 milhões de dólares ao ano, por falas mal interpretadas. A informação foi divulgada este mês na matéria da revista Você S/A e junto a outros dados, provou que comunicar não é importante, é fundamental. Ainda mais em tempos de crise…
Muitas empresas estão vendo de perto a necessidade de ter uma comunicação mais eficaz, principalmente nesse momento. Com as medidas de prevenção ao Covid-19, que levaram vários profissionais ao home office e com o clima de insegurança que muitas equipes estão vivenciando, por conta dos desdobramentos econômicos da pandemia, uma comunicação clara vindo das lideranças vai impactar em como a empresa passa por esse momento.
Uma informação errada ou uma frase mal interpretada que venha da liderança, pode chegar em outros níveis hierárquicos e gerar um ambiente de estresse para os colaboradores (o que interfere na saúde física e emocional deles), aumentar a circulação de fofocas e informações descontextualizadas, impactar a segurança da equipe e consecutivamente afetar a produtividade. É um ciclo que pode começar com uma simples frase mal feita. Com tantos desafios pela frente, vale a pena cuidar para que a comunicação não seja mais um problema.
Falha na comunicação
O que torna uma comunicação “ruim”? Tudo aquilo que atrapalha sua finalidade, que é repassar uma mensagem. Seja por e-mail, pessoalmente ou por telefone, a primeira falha típica na hora de se comunicar é o descuido com o português (seja escrito ou falado). A comunicação não precisa ser formal para ser eficaz, mas ela precisa estar correta. Principalmente no ambiente empresarial.
Além disso, ambiguidade e prolixidade são dois defeitos que devem ser cortados pela raiz. Um causa mal entendido o outro afeta na compreensão da mensagem. Uma comunicação eficaz precisa ser direta, “enrolar” não ajuda em nada, muito pelo contrário, atrapalha e muito.
Se a conversa é olho no olho, a postura incorreta pode comprometer tudo. Não se dá uma péssima notícia feliz, nem se conta uma novidade triste. A forma como a liderança se comporta ao comunicar algo, interfere diretamente na forma como as equipes recebem a informação. É preciso coerência entre a postura e a fala.
Falta tempo para comunicar? Encontre. A falta de tempo e assim, de calma, na hora de conversar com uma equipe pode ser crucial. Se sentir que está sendo apressado em uma reunião ou conversa, o profissional pode deixar de apresentar dúvidas ou queixas e isso se converte em resultado depois – normalmente ruim.
Comunicação efetiva
Parece óbvio de se falar, mas a primeira decisão de um gestor que quer estabelecer uma boa comunicação, é se dispor a realmente conversar e comunicar sua equipe sobre os encaminhamentos da empresa. Inclusive, deve aprender a reconhecer quais os tipos de comunicação deve ter com cada tipo de profissional.
Por exemplo, os colaboradores devem saber de qualquer “novidade” da empresa antes de público externo, como imprensa. A última coisa que deve acontecer é o profissional saber de novas medidas, de demissões ou contratações por terceiros. Principalmente em tempos de crise.
Não trate sua equipe como quem não entende do assunto, muito pelo contrário, envolva-os em temas corporativos relacionados a empresa. Quando o profissional sente que pertence, ele realmente se envolve mais, produz mais, colabora mais.
Tenha empatia ao conversar com sua equipe e contextualize sempre a situação. É sempre bom reforçar o contexto no qual decisões foram tomadas, até para que eles possam compreender melhor. Acima de tudo, saiba que a comunicação para ser efetiva, tem que ser adaptável. É um processo que você precisa avaliar e melhorar constantemente.
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Um abraço,
Equipe EngSearch
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