A pandemia da COVID-19 trouxe grandes impactos, principalmente negativos, para diversos setores no mercado de trabalho. Com o lockdown muitas empresas não resistiram e houve um aumento significante no número de demissões e até organizações indo a falência.
Um período complicado para muitos setores da economia, porém não para a área de Engenharia. Esse setor foi responsável por muitas das mudanças necessárias nas empresas, principalmente nas áreas de segurança, processos e logística e a própria engenharia civil.
É importante ressaltar que ainda assim, houveram áreas da Engenharia que tiveram mais dificuldade assim como a maior parte do mercado. Aquelas que dependiam de insumos externos e importação de matéria prima, tiveram uma redução no quadro de funcionários e também sentiram o impacto da pandemia.
Contudo, esse cenário tem mudado e se mostrado promissor com a recuperação do mercado no pós pandemia.
O PÓS PANDEMIA
Você deve ter notado que nos últimos dois anos houve um aumento salarial desse setor, não é mesmo?! Isso não é atoa, o cenário pós pandêmico valorizou diversas profissões como a área de Tecnologia e Engenharia. Nesse cenário, os sindicatos de cada estado também têm desempenhado um papel fundamental na luta pelo aumento dos pisos salariais.
Durante esses dois longos anos o mercado passou por muitas mudanças, para se adaptar ao que hoje chamamos de “o novo normal”. Por esse motivo, surgiram alguns temas importantes que as organizações passaram a olhar com mais atenção: logística, compras, sustentabilidade, infraestrutura, home office, entre outros.
Dessa forma, houve um aumento da demanda de trabalho para as áreas responsáveis por esses temas, entre elas a Engenharia. Pensando nisso, podemos destacar um crescimento exponencial dos setores de Engenharia de Segurança, Engenharia Mecatrônica, Engenharia de Computação e, em algumas regiões, a Engenharia Ambiental.
Segundo Gustavo Paiva, Diretor do Instituto de Tecnologia e Engenharia (ITE) do UGB-FERP, “Neste mercado, a área de engenharia tem atuação direta e indireta, com alta perspectiva para a empregabilidade do engenheiro. Além disso, se vislumbra um mercado igualmente promissor para a engenharia empreendedora”.
Além do reajuste salarial, devido ao aumento de demanda, também foi possível observar dentro da área de Engenharia Civil, um aumento na geração de novas vagas. Olhando para o primeiro bimestre de 2022, apenas este setor foi responsável pela geração de 75.615 novos empregos com carteira assinada.
Vale também ressaltar outros setores que puxaram o aumento de demanda de contratações de Engenheiros devido aos altos investimentos, como: mineração, químico/petroquímico, papel e celulose, energia, agronegócios, siderurgia, logística ferroviária e indústrias eletroeletrônicas.
OLHANDO PARA O FUTURO
Já está claro que as Engenharias farão parte do futuro, desde a engenharia civil até a engenharia de computação. Mas ainda existe um problema muito latente, mão de obra qualificada!
Não é uma tarefa fácil encontrar mão de obra especializada, principalmente em áreas específicas. Um dos temas de atenção hoje é o ESG (“environmental, social and governance”). Essas três siglas dizem respeito a um conjunto de boas práticas que demonstram o quanto uma empresa está socialmente e ambientalmente consciente em sua gestão.
Após a pandemia, esse tema se tornou prioridade número um das organizações e para colocar em prática, é necessário estabelecer uma ampla infraestrutura que vai desde a logística de entrega dos produtos, até uma produção consciente.
Nesse sentido, o mercado tem buscado cada vez mais profissionais que estejam ligados a essas práticas, mas infelizmente ainda tem sido um grande desafio encontrar. Isso porque apesar de ser um tema latente há anos, apenas após a COVID-19 que as pessoas começaram a olhar com mais atenção para importância de sermos mais sustentáveis e tratarmos com mais respeito a natureza.
Mas vale lembrar que não é apenas na área ESG que as engenharias têm tido dificuldade em encontrar profissionais qualificados. De acordo com um levantamento realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), 72,67% das empresas do setor estão dispostas a custear a qualificação dos seus empregados. Ainda assim, existe um gap considerável na contratação.
DIFICULDADE EM CONTRATAÇÃO
Uma das maiores dificuldades na hora de contratar, está relacionada com a construção de um bom processo seletivo.
Principalmente para a área de Engenharia, é importante ter um bom planejamento e organização do recrutamento, visto que estamos falando de uma área extremamente técnica.
Mas como avaliar se aquele profissional é o ideal para minha organização? A reposta é simples, conte com um parceiro que seja especialista neste tipo de contratação, que já saiba avaliar as competências comportamentais que um engenheiro necessita.
Nós da EngSearch somos especializados na contratação para área de Engenharia e podemos te ajudar com essa dor.
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